Vista como uma expressão concreta de processos sociais (da sociedade), a cidade é um dos principais objetos de estudo da Geografia. Ao longo da história, esses processos, que atuam sobre o ambiente físico onde se encontra a cidade, produzem uma certa organização espacial urbana.
Entre os processos sociais e a organização espacial existe um mediador, que possibilita aos primeiros se transformarem em forma, conteúdo e movimento no espaço das cidades. Essa mediação é constituída por “forças” ou “tendências” que atuam historicamente, permitindo localizações, relocalizações e a permanência (ou não) de certas atividades e da população nas áreas urbanas.
Na geografia, essas tendências são denominadas “processos espaciais”, responsáveis pela organização complexa do espaço urbano. Esses processos estão ligados aos atores que modelam a cidade, tais como: construtoras, proprietários de terras, investidores, imobiliárias, e o Estado, que também atua como mediador dos conflitos entre os outros agentes.
Os processos espaciais são os seguintes:
1) Centralização
2) Descentralização
3) Coesão
4) Segregação
5) Invasão-sucessão
6) Inércia
Nos próximos textos vou tentar explicar alguns processos espaciais de forma simples, relacionando-os à realidade da cidade de Piracicaba-SP.