26 de junho de 2009

Michael Jackson

Quem disse que eu nunca gostei de música pop???

Se você é fã de anos 80 não tem como escapar dele: Michael Jackson (com clipes no Fantástico e tudo)

Clipes, que devido à super produção viravam verdadeiros curtas.

Mas o que aconteceu com a cara dele?
Talvez seja um dos maiores mistérios não solucionados do século XX

Thriller é muito bom

E quem nunca imitou aquelas danças bregas?


Não tem como, quando a pessoa morre todo mundo elogia

23 de junho de 2009

20 de junho de 2009

No ócio criativo...

Ultimamente ando intrigado com o chamado “setor imobiliário”. Vocês já perceberam como o valor dos bens imobiliários tem se valorizado absurdamente nos últimos anos?


A maioria daqueles que possuem algum dinheiro sobrando aplicam o mesmo em imóveis (imobilizam o capital), imaginando que ele terá um valor maior daqui alguns anos. Mas por que os imóveis têm se valorizado? E eles vão continuar a se valorizar?


Primeiramente, o investimento em imóveis é considerado como um dos mais seguros para o capitalista. É um bem sólido, ligado a tradição das elites de possuir “propriedades / patrimônio / herança”, não está tão sujeito a variações na política econômica quando outros investimentos e pode ser usufruído (casa de praia, rancho, etc) ou gerar renda (alugueis).


Se um investimento é considerado seguro, a procura por ele tende a aumentar nos momentos de crise, provocando o aumento dos preços. Quando esse processo torna-se constante, o investimento passa a ser visto não apenas como algo seguro, mas lucrativo, e a procura pelo mesmo torna-se ainda maior.


Esse processo de valorização vai continuar?


Nos Estados Unidos temos um bom exemplo de como essa euforia pelo setor imobiliário pode terminar mal. Os americanos compravam casas financiadas a longo prazo, depois de alguns anos a vendiam por um preço que os permitia pagar o financiamento da mesma e ainda obter lucro. Mas quando a crise começou, muitos nem podiam pagar os financiamentos feitos, e a procura por imóveis diminuiu, reduzindo seus valores. O ciclo inverteu-se, a casa que o americano financiou agora valia menos do que ele estava pagando, portanto, mesmo se ele a vendesse ainda continuaria devendo.


Mas eu não disse que em momentos de crise os investimentos considerados seguros eram os mais procurados, portanto, se valorizavam? Pois bem, existem crises e CRISES, o Brasil vive em crise (quase sem crescimento econômico) desde a década de 1980, período que ainda foi marcado por constantes mudanças nas regras econômicas e falta de investimentos produtivos. Durante essas quase três décadas o investimento em imóveis tornou-se um grande negócio, gerando grandes lucros. Mas o capitalismo não é estável, está sempre sujeito a trovoadas, e a bolha dos imóveis estourou por lá, a procura caiu, e o ciclo se inverteu. Imóveis hoje nos EUA “parecem” ser um péssimo negocio.


Arrisco dizer que isso não vai ocorrer tão cedo no mercado de imóveis brasileiro, pois existe um grande potencial de consumidores, pessoas que ainda não possuem a casa própria. Esses consumidores esperam apenas um emprego melhor ou um financiamento mais atraente para investir em imóveis. Entre os mais abastados financeiramente, a crise faz com que suas opções de investimentos produtivos sejam reduzidas, o que os leva cada vez mais a imobilizar capitais em bens imobiliários. Por exemplo: se você tivesse muito dinheiro hoje, construiria uma fábrica? Uma nova empresa? Ou investiria em imóveis? A ultima opção parece ser a escolha da maioria (efeito da falta de crescimento econômico no país).


Prever o futuro, especialmente da economia, não é uma ciência exata.

Mas uma coisa é certa, quando os “leigos” começam a investir pesado em algo que parece a salvação, pode contar que a bolha está para estourar.


“A economia somos nozes”

16 de junho de 2009

Matrix global

10 de junho de 2009

Batalha na USP


O Serra é um brincalhão!

PM só serve pra reprimir movimento social, bater em estudante, proteger "a propriedade e o Senhor"

Claro que o movimento estudantil tem reivindicações que não concordo, mas eles são estudantes!!!

Governador,
jovens são jovens, não da pra esperar que eles se portem como velhos: "vamos tomar um café enquanto conversamos sobre essa questão?"

Você já foi presidente da UNE, devia saber que juntar estudante e PM no mesmo lugar não pode dar coisa boa.

Onde está aquele Serra economista, pensador, bom administrador e blá blá blá ? O pau pegando na USP e você não faz porra nenhuma. Pede pra sair Governador.

E a mídia faz o que? fala mal dos estudantes, do Lula, do Chaves, da Petrobrás, e da história da macaca do Zoológico que finalmente arrumou um parceiro para procriar (jornais do almoço)

Ainda bem que existem os Blogs para mostrar essa palhaçada, como o "O biscoito fino e a massa", onde podemos ler o relato de um professor sobre o ocorrido.

Por falar nisso, ainda bem que inventaram a internet, ninguem aguentava mais a Globo, Veja, Folha e o Estadão tentando colocar novamente o PSDB no poder (nunca serão!)

Ah, quase que me esqueço, adivinha onde foi que os estudantes se esconderam?

No prédio da Geografia/História, claro.


USP quer Serra presidente:



JN: Manifestantes "enfrentam" a polícia na USP

A mídia não tem vergonha, veja o que o Jornal Nacional do dia 9/06 falou sobre o ocorrido:

"
ao tentarem cumprir mandado de reintegração de posse de prédios da USP onde houvesse piquetes grevistas, os policiais foram recebidos com pedradas e usaram bombas de efeito moral. No início da noite, com a chegada de reforço policial, novas bombas foram atiradas e o grupo correu para o interior do prédio da faculdade de História e Geografia."

Se é pra falar besteira, melhor fazer como o professor Hariovaldo:

"A Força Pública de São Paulo em um ato de bravura e dedicação ímpar a Pátria, venceu com brilhantismo e galhardia a feroz batalha contra os guerrilheiros comunistas que haviam tomado de assalto a USP e lá estabelecido um núcleo guerrilheiro em pleno território da prosperidade e do altivo progresso econômico que é essa verdadeira Suíça brasileira."

Leia o excelente e ironico blog do do Professor Hariovaldo Almeida Prado

Exército de um homem só

4 de junho de 2009

Pensar fora da caixa


por Luiz Carlos Azenha

O Inglês tem uma vantagem sobre o português: algumas expressões resumem em algumas palavras um pensamento complexo.

"Think out of the box", por exemplo, literalmente "pensar fora da caixa".

Quando alguém quer me mostrar uma reportagem de televisão sobre um tema que ainda pretendo abordar na TV eu sempre reajo com reticência: tenho medo de me tornar prisioneiro do "trem de pensamento" de outra pessoa.

"Trem de pensamento", "pensamento dentro da caixa".

Significam quase a mesma coisa. "Pensar dentro da caixa" significa pensar de forma convencional, de acordo com parâmetros e paradigmas conhecidos e atuais. "Trem de pensamento" é o mesmo que "linha de raciocínio". É como se o cérebro entrasse em um estado de letargia e, para evitar esforço extra, apenas reproduzisse o que tem no arquivo. É muito comum em quem trabalha na TV, especialmente quando você tem apenas 90 segundos para "contar um causo".

Tempos extraordinários requerem idéias extraordinárias.

O que está tornando a nossa mídia corporativa irrelevante? O fato de que ela não ousa. Os feitores patronais impõem a "linha editorial" rigorosamente, de cima para baixo. Os jornalistas, que estimulados são uma turma extremamente criativa e não convencional, adotam o mode morte cerebral.

Outros fatores contribuíram para este estado letárgico:

1) Jornalista hoje é de classe média. Na USP, na PUC, na Metodista, o objetivo de uma boa parte dos estudantes de Jornalismo é "aparecer na Globo". Como diz o Leandro Fortes, os cursinhos promovidos pela Abril, pela Folha e pela Globo visam formar monstrinhos na incubadeira. São raríssimos os professores que estimulam o senso crítico da garotada. Pensando de forma convencional eles ganharão salários convencionais. Vão carregar piano para as "estrelas" da mídia.

2) A aquarização das redações, já notada por outros jornalistas, como o Luís Nassif. Por que um jovem repórter da Globo vai pensar, discutir e debater a questão das cotas raciais, por exemplo, se ele sabe que jamais conseguirá expressar qualquer ponto-de-vista na emissora que não seja o do Ali Kamel? O poder na mão de poucos dentro das redações garante uma "linha editorial" mais coerente. Mas isso não compensa a perda em criatividade. Ou em pluralismo de idéias. É por isso que o Viomundo celebra os internautas que deixam opiniões divergentes: para arejar o ambiente, para provocar confronto de idéias, para evitar "panelinha ideologica". Sou fã dos provocadores por isso. Eles nos fazem pensar.

3) O corte de custos e a adoção de "metas de produtividade". O corte de custos elimina os jornalistas com maior tempo de serviço, experiência e formação. Em geral, eles é que davam treinamento informal para os mais jovens nas redações. Agora, não. O garoto de 20 anos de idade faz o cursinho da Abril e se acha. Esse garoto é um "achado" para os chefetes. Obedece cegamente. E os chefetes muitas vezes trabalham com "metas de produtividade". Falo dos salários extras que são pagos na Globo, por exemplo, àqueles que ocupam cargos de confiança, no fim do ano, se a empresa cumprir as metas orçamentárias. A certa altura o objetivo é cortar custos para cumprir as metas. Jornalismo? Que se exploda. Meu negócio é cumprir as metas, embolsar o salário ou salários extras e o mundo que se dane. É o Jornalismo "cabeça de planilha".

As três questões que abordei acima aprofundam o fosso entre a mídia corporativa e os leitores/ouvintes/telespectadores, especialmente no momento revolucionário que vivemos, por conta das novas tecnologias da informação e da crise econômica transformadora do capitalismo mundial.

O modelo tradicional, em que a mídia exercia "autoridade" sobre o público, está se rompendo. Costumo falar em minhas palestras sobre os textos que assino no Viomundo, que se transformam ao longo do dia. Eu escrevo às 6 da manhã. Às dez da noite aquele texto foi transformado COMPLETAMENTE pelo acréscimo dos comentários, que me corrigem, criticam, acrescentam idéias e informações.

Aceitar que o leitor seja "um igual" exige sacrificar autoridade -- um exercício que poucos jornalistas estão dispostos a fazer. Afinal, é essa "autoridade" que eles acreditam vender para os patrões e os colegas. O jornalismo colaborativo é mais do que uma técnica. Exige uma mudança de filosofia para os envolvidos, muitos dos quais são profissionais com décadas de carreira.

Momentos como o que vivemos, no entanto, exigem isso: "pensar fora da caixa". Alguns leitores se assustam quando descobrem, no site, artigos que consideram "radicais". Ora, se vocês querem ler a Folha, leiam a Folha. Se querem ver a Globo, vejam a Globo. O objetivo deste espaço é justamente o de oferecer pontos-de-vista que você não vê na mídia tradicional, que provoquem debate e façam você pensar. Se possível, "fora da caixa". Para pensar "dentro da caixa" já tem os alunos dos cursinhos da Abril, da Folha e da Globo.

Na lógica que eles entendem: "Vão conseguir emprego primeiro, mas lá na frente vão carregar piano para os que pensaram fora da caixa".

do site Vi o Mundo (link)

1 de junho de 2009

Queria aparecer...

Eu adoro certos analistas políticos, especialmente aqueles que não sabem diferenciar um verdadeiro fato histórico de um simples escândalo da mídia.


Exemplos:


“Uma coisa é certa: o Brasil entra penosamente num novo período político, um período que podemos designar por pós-lulismo.

Boaventura de Souza Santos” (Univ. de Coimbra), cientista social, 2005.


Já não fazem mais intelectuais como antigamente, mas até que ele escreve bonitinho.


“O governo Lula acabou oficialmente hoje.

Arthur Virgílio (PSDB), 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009...


Esse é uma piada, já falou a mesma coisa umas mil vezes.


“Do ponto de realizações, o governo Lula acabou. É como a Inês de Castro, do Camões: aquela que foi sem nunca ter sido. O governo acabou sem começar”.

José Serra (PSDB), na época prefeito de SP, julho de 2005.


Depois é o Lula que só fala besteira.


"Com sua licença, vou usar este espaço para fazer um apelo para você que mora no Brasil, não importa onde: vacine-se contra a febre amarela! Não deixe para amanhã, depois, semana que vem... Vacine-se logo!"

Eliane Castanhede, Folha de São Paulo, janeiro de 2008.


Lembra das filas gigantes para se vacinar? Na semana seguinte a quantia de pessoas passando mal nos hospitais por causa da vacina era muito maior que as contaminadas pela febre.


“Não adianta os moderados tentaram evitar: estamos caminhando para o impeachment.”

José Thomaz Nonô (DEM), agosto de 2005


Anda um pouquinho, descansa um pouquinho...


“Uma das coisas que talvez o presidente Lula tenha feito mal para o país, porque as pessoas acham que podem, de repente, se candidatar presidência da República sem nunca ter feito nada. Olhe o Dunga, nunca foi técnico nem do time da esquina da rua dele. Agora já virou técnico da seleção brasileira e acha que sabe tudo. Olhe a ministra Dilma [Roussef], nunca administrou nada a não ser a Casa Civil, com esses problemas todos que ela está tendo, já acha que pode ser presidente da República. Dureza, hein?”

Lucia Hippolito, CBN, junho de 2008


A seleção perde e, pra não perder o costume, vamos criticar Lula, Dilma etc.


"Sem querer monopolizar, o caso do Ministro Gilmar Dantas..."

Ricardo Noblat, novembro de 2008


haehaehaehae, todo mundo já sabia do caso entre Gilmar Mendes e Daniel Dantas, mas esse ato falho do colunista do Estadão foi o ápice